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Vencer ou não vencer? Eis a questão?

O Brasil vive uma crise cívica sem precedentes em sua história... Opa! Algo está errado nesta afirmação! Como pode ter piorado se o povo, em geral e as oligarquias sempre foram e agiram em equivalência?
Riqueza, pobreza, incompetência, má fé, preconceito, etc. são norteadores do nosso entendimento de mundo.
Nada mudou! Nada vai mudar!
A justiça sempre cuidando da integridade de corruptos, pois são beneficiários de esquema de extorsão legalizada através de altíssimos salários e penduricalhos!
Dia após dia o Estado brasileiro denuncia ao Brasil... Juizados e políticos em seu primeiro e último embate. Não tardará darão as mãos para garantirem a bendita sinecura. Férias duas vezes ao ano, recessos e mais mais recessos. Quem vai querer trabalhar ou mudar o país?!
Nisto entra a centenária burocracia que se aperfeiçoou em criar dificuldades para vender facilidades.
Logo temos a roda da economia: os empresários que continuam querendo apenas ficarem ricos sem entender sua importância no corpo social comprando facilidades para se livrarem do peso do Leão. A analogia de imposto de renda ao rei da selva não é casual: o Estado realmente é um monstro selvagem! E o povo passou a buscar sua felicidade num shopping center ou na televisão.
Não creio que este país tenha futuro! A justiça e a política são frutos da sociedade desde sempre: a do "jeitinho", ambos filhos das oligarquias ou de novos abutres (vítimas da falta de civismo, pois nem as famílias, nem a escola foram capazes de formar cidadãos, mas meros homens prontos para vencer na vida).
Vencer ou não leva os sujeitos  para inúmeras outras formas de serem percebidos socialmente. Está questão abre-se para o que chamamos de "castas profissionais"!
Não é o fenótipo que dá o tom do preconceito (somente), mas sua conta bancária e seu cargo, seu carro, sua casa.
Este é meu BR.

NOTA:
Vencer ou não vencer? Eis a questão! É uma paráfrase a Shakespeare em Hamlet. Em qual diz "ser ou não ser? Eis a questão!

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