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Mostrando postagens de outubro, 2016

Asno de engenho II

Olhai para o Estado (até o Estado democrático de direito). Continue a olhar e sinta a não linearidade da sua utilidade em relação ao bem-estar do cidadão. Nenhum deles.  Especialmente daqueles que utiliza como trincheira contra o crime (polícia, seu braço executor).  A sociedade precisa de gente para engendrar e fomentar o PIB. Como sinto falta de ouvir falar de Malthus!!! Ao sujeito vítima das novas sociedades estamentais modernas cabe o subemprego. Aos líderes cabem a honrarias de dia e propinas a noite. Aqui no chão da fábrica ou no quartel -  devido aos inúmeros graus de classificação em cada profissão - o indivíduo imagina poder evoluir e deixa de entender sua condição de boneco, marionete social jurando buscar a satisfação plena enquanto "ser" da tal sociedade. Nisto constitui sua primeira cova: a projeção de uma profissão em que julga usar seus poderes de homem da para o bem de todos; pensa poder salvar a humanidade da vilania de uns. Na prática de suas funções perc

Asno de engenho

Que o homem inventou a Deus muitos negam, mas o paralelo da invenção do Estado e seus tentáculos nos põe em vias de esclarecer essa querela. O Estado é fruto da consciência do homem assim como seu criador. O homem não suporta a ideia de vazio, de não resolução ou ausência de controle. Deus e Estado são símile. Preenchimento e controle são suas principais vertentes. Então estamos prestes a vislumbrar que o Estado nada mais é que um apêndice divinal para o plano físico bem arranjado na eterna divisão de classes: clãs e sub clãs, guetos e afins. A farsas ideológicas são os produtos das prateleiras do "pensar". O conteúdo é desde sempre equivalente e ambivalente; muda-se a embalagem para cada época histórica, mas você jura que é um revolucionário, um profeta ou exemplo à ser seguido: ledo engano. Um asno de engenho sabe mais sobre o mundo.