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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Mundo corporativo

As empresas funcionam como micro reinos... Isso não é novidade para bons observadores. Se ainda não a vê desta forma reflita sobre a seguinte frase: "para os amigos do rei o luxo; para os inimigos, a lei". Ou Tome o caminho da observação para notar a similitude dos lambedores do rei com os empregados modernos (o Duque que pensa ser conde, o rei que julga-se Deus...): O coordenador que quer ser chefe, o superintendente que pensa ser Deus e vangloria-se de sua posição, pois nem precisou estudar para isso, os próceres que desconhecem concordância verbo-nominal; o bacharel em direito (qual vai às nuvens ao ser chamado de doutor sem o sê-lo), Diretores que barbarizam ou praticam solecismos diuturnamente; a secretária que está pronta para abrir o sorriso após ironizada ou ridicularizada; o vice diretor louvaminheiro com aquele sorriso plástico e uniforme aos do seu interesse. O operário (a mula da tropa) que tudo faz, mas não tem caminhos abertos por não ter poder de persuasã

Perfumes

Religião, máscara para dormir, antolhos, cicerones, emplastros e afins servem todos para um nada paliativo... efêmero e tosco.  Todos esses elementos tiram os sujeitos da realidade e os põe noutra, geralmente utópica e difusa.  Eis a ironia dos deuses (que são frutos da consciência de cada época, de cada sociedade, ou seja, deuses são invenções dos homens) que dissecam e bitolam o pensamento em paradoxos.  O homem carrega essa dissecção como um alter ego, não somente em seus projetos além túmulo, nem tão somente na sagração de sua veleidade! Quais os leva a todas as sandices com valor de verdade. Segue em sua vida como uma mula presa a sua carga uma vez fixada por um tropeiro errante. Eis a sociedade sempre limitada a dois polos, eis o homem: um farsante social pretendendo-se parte de um projeto divino vertido da auto criação negada pela sombra de suas incertezas.

Drogas legais

A sociedade moderna há muito vive condicionada a drogas e não se dá conta, ao invés busca novas formas de "ser feliz agora" sem reflexão alguma. Cada indivíduo busca uma forma de êxtase sublimado em práxis sociais: A criança: o vídeo game, brinquedos e personagens da moda reconhecidos pelos pais ; O velho: quase todos os jogos para se livrar do ócio, da necessidade de lembrar-se que fez tudo errado e que não há como resgatar-se ou refazer-se, pois velhos não são fênix como os jovens pensam ser; Os adolescentes: todas as formas de prazer porque acha que a vida é curta (e é de fato, porém mal vivida neste modelo social); O padre extasia-se diante de um deus que é esperado milênio após milênio (muitos deles nem acreditam, mas é comodo ter uma vida segura sem trabalho e luxuria as escondidas - tais quais pastores e profetas ateus que fazem fortunas as custas de dizimistas sedentos de mentiras e boas-venturanças); O político (brasileiro) sacia-se em corromper, pois não há s