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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Urbanização de São Paulo: Chicago ou Paris?

Em 1878 fundou-se em São Paulo o primeiro sistema de abastecimento de água a Companhia de água e esgoto Cantareira. São Paulo já estava em ebulição, era o destino preferido dos cafeicultores interioranos, também dos imigrantes europeus.  O processo de urbanização paulistana é uma síntese de contradição copista: os primeiros barros criados para elite indicava europeização da cidade (Campos Elísios, Indianópolis e o próprio Higienópolis que remete a questão da limpeza racial) para clarificar nossa proposição de copistas às avessas havemos de lembrar que diferente do que fizeram os europeus com seus rios São Paulo os matou ou fez com que sumissem embaixo do asfalto (caso Tamanduateí e do riacho Anhangabaú – o primeiro canalizado vergonhosamente sujo e poluído, o segundo sumido da Avenida 9 de julho). Em 1912 inicia-se a canalização do Tamanduateí juntamente com um projeto de aterramento das várzeas deste e do Anhangabaú. Este foi é o primeiro episódio que marca o desastrado urbanismo p

Face da rua universal

Estava há cerca de dois anos atendendo uma demanda que o intrigava intimamente. Por sugestões de amigos devia por a "face" no mundo, também! O fez! Mas algo não fluía. Quando botou a face na rua viu muito sobre tudo e nada sobre o que importa de fato. Pretensão? Não! Os outros que também estão com a face no mundo por motivos diversos têm sensações equivalentes. Todos insistem em alardear suas alegrias e magoas pela rua universal, contudo não faz sentido para 99 de 100 que estão naquela rua. Então por que não descobrir de fato quem são seus amigos e convida-os a tomar um café, uma bebida, etc? Mostrar a face para nada serve além de exercer um egoísmo contumaz. Quer-se, ao mostrar, dizer que seus assuntos são importantes e que todos devem ter seu prisma como algo significante; o grande porém é que todos assim pensam e disto está criado a nova Torre de Babel dos tempos modernos: a "socialização do homem em redes cibernéticas"  foi o melhor projeto involuntário de

Realidade X realidade

Quando olhamos as instituições brasileiras sabemos (nitidamente) que este país é um caso perdido...  Ao povo cabe (um dia, quem sabe) destituir o crime (organizado das cadeias, das Assembleias Legislativas e dum lugar - livre do bem e do mal - chamado congresso) ou permanecer " ad eternum  " nesta farsa de Estado elitizado sem representatividade, sem moral, sem rumo!  O caos não está na sua cabeça - o caos somos nós quem fazemos aceitando os desmandos das minorias (oligopólios)! Por outro lado não precisamos de nada que lembre Cuba, Venezuela, China ou USA. São petas bem contadas para uns em benefício de outros - nada mais que isso.  Igualdade de direitos nada lembra estes países; não é? Brasileiros... As pessoas vivem realidades distintas negando a alheia... Não quero esta nem aquela: quero a minha e a da minha nação!  

Rolé para inferno sociológico

A elite brasileira está colhendo os frutos de sua imbecilização! A vulgaridade das periferias que ganhou espaço nos horários nobres da TV agora é a vertente mais segura para essa massa anencéfala! O que fica a título de arte na TV (arte duvidosa é claro) torna-se uma doença social nas ruas: a (des) puerilização da ostentação (não se sabe). A bestialização de um povo começa na TV e acaba num shopping center! Não há nada de errado até aqui... A procissão sugerida pela midiatização do consumo desenfreado segue o moda e toma sua Meca! Pronunciamentos do Estado, de sociólogos, psicólogos e afins não servem para nada se o que faltou no início das vidas da plebe foi o respeito. O caos está dado e sua única forma de solução está na mira das balas de borracha ou em seus porretes que já são usados a dezenas de anos nas partidas de futebol. Esse novos grupos nascidos dos guetos viverá a mercê de suas ilusões; pensando que fazem parte de uma sociedade de consumo - quando mu