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Mostrando postagens de março, 2013

Valoris in omnibus

A história do homem se faz através de ciclos, caminhos e descaminhos que este cria para seus dias. Interpretações de passados longínquos, recentes, mas essencialmente vislumbres ideológicos ou tecnológicos. Certo é que estamos num carrossel de ideologias e fantasias das mais variadas em que existe um "valor" para tudo que façamos. Lamentavelmente (hoje) as amizades são construídas à moda network , pois o "homem moldado" quer garantir seu emprego e a satisfação de todos os modismos comercias. Paulo Freire parafraseou "Protágoras de Abdera" de maneira corretíssima dizendo: "O dinheiro é a medida de todas as coisas". Protágoras em seus dias' quais a sabedoria e a consciência plena da vida em sociedade se trazia lucidez disse que "o homem é a medida de todas as coisas".  Se pensarmos a partir do ponto de vista hobbesiano haveremos de aceitar que "o egoísmo impõem a medida a todas as coisas". Fato: ainda não somos gente! dei

Doença literária

A autoajuda antes de ser uma pecha social do pós-modernismo é uma doença literária que ataca escritores e leitores. Se pretende antídoto, no entanto é o próprio malefício. Uma indefinição de si outorgada a outrem a tentativa de se planificar num modelo dado e acabado, ou seja, o sujeito reconhece a dificuldade de se encontrar em sua indefinição existencial forjar-se num padrão que negue as aventuras naturais das auto descobertas e pauta-se num modelo estrategicamente aceito pela maioria como meio de sobrevivência: a mentira! O lodo do lago essencialista. A vida é nada de formas perfeitas e bem ordenadas, nada de padrão, apenas uma ordem a seguir: a ordem do desejo que é tão inconstante quanto a perfeição que se impõem nos paradigmas, seja isso, anteposição e planificação que são por si mordaças imputadas confluídos nos moldes institucionais. Dizem os profissionais da autoajuda: “seja feliz agora”; “o possível é o que você pensa de você”. E muitas outras frases de efeito motivacion

Diálogos subjetivos: paradigmas e morte social

Existiria um poder real subjetivamente instalado em nossos inconscientes determinando nosso modo de agir e pensar, ou seja, a subjetividade é um paradigma do conhecimento? O Renascimento é responsável por profundas mudanças no campo político econômico e principalmente cultural de nosso tempo. Também seria a mola propulsora do pensamento nos séculos das luzes. Mas o que temos com isso? Ao retomar o pensamento de Protágoras de que o "homem é a medida de todas as coisas" e colocar os sujeitos no centro das reflexões fez nascer no homem o amor próprio, o altruísmo desobrigado que lamentavelmente não se encaminhou numa negação profunda da Igreja (essa praga secular em seu sentido lato). O esboçado no renascimento, forjando no iluminismo se perdeu diante do modernismo, pois o modelo absoluto da ciência já se afogava em razões comerciais (então com razão esse antropocentrismo penta centenário fora mal interpretado nos últimos dois séculos). Os homens descobrem algo que independe