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Mostrando postagens de agosto, 2012

Nada a declarar...

      Quero mais nada dizer...     Desatei arremedos de crônicas, sátiras, textos sobre o que entendia sintetizar vícios, veleidades e outras formas tacanhas de viver em sociedade - tanto individualmente quanto coletivamente - sobre política, desejos de toda sorte, ao amor, a soberba, ao preconceito (modelos e protocolos boçais); disse: 'no óbvio existe um viés' somente os argutos veem.     Impávido nem tanto incólume sigo para o luscofusco da vida.     Poderia ser temerário e parafrasear Sófocles: "decifra-me ou te devoro"; talvez não caiba, nem deveria ter tamanho pedantismo. Está tudo muito bem resolvido: o mundo sempre tem um prócer para pilha-lo, mas não custa tentar para satisfação do imo e, de algum modo, gerar uma interrogação setentrional. Seja:     "Pela manhã vive-se a esperança ¹ , a tarde: um encontro com a realidade, a noite: a certeza de que a hora final está chegando e nada vai mudar" (não importa o milênio em questão).    O que sou? 

Universo Paralelo

Idêntico a muitos procurando respostas nas veleidades alheias. A rigidez protocolar, a desfaçatez, a soberba incomodam. Qualquer forma de submissão ou peleguismo é intolerável. Haja fígado! Não se pretende encontrar certezas miraculosas para nada nem oferece-las a ninguém. Orgulho da simplicidade dos homens da terra, simplicidade não é ingenuidade. Essa é lamentável. Apenas trocar ideias; pois as verdades não são absolutas assim como nós não somos. Quais são os valores das verdades se fomos e somos nós que as inventamos? Elas valem pouco. Exatamente como inventamos a nós o valor da verdade é o valor da relatividade que funda nossa subjetividade. Logo não existem verdades definitivas, sim uma relatividade instalada numa linha caótica dentro dum torvelinho estático externamente, desajustado em seu cerne: a vida, as relações sociais, as mentiras que contamos uns aos outros para pensarmos que somos felizes. Somente assim somos bem aventurados. Fingindo que está tudo bem, sendo

Conto socialista

                                                                           União insólita Para quem não conhece essas  figuras (dos extremos) esclareço! Este aperto de mãos representa a traição de princípios. Quem acreditava em políticos (especialmente os ditos socialistas) este encontro equivale-se a amizade entre Deus e o Diabo, de Hitler e Churchill, de um humano crônico e um destruidor da natureza. Mas foi possível graças ao jogo político e a vontade de poder ambos (o que pretendem juntos não sabemos - sempre pareceram inconciliáveis ideologicamente e ético seria seu perene distanciamento). Lula o santo dos pobres está muito rico, ex-sindicalista que toma vinho de $12.000.00 e o eterno padrinho da burguesia "Paulo Maluf". Unidos para dominarem as contas (caso vençam a eleição - out/12 - seus afilhados) da maior cidade do Brasil (São Paulo). http://pelonateta.wordpress.com/2012/06/29/a-palhacada-do-ano/ Hermenêutica (se fosse possível em política). Fingindo