Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2011

Grande Circo Social:

Da decência: O pai, a mãe, a vírgula, o professor; Das patranhas: A política; o patrão nosso de todos os dias; as promessas. Somos todos iguais: queremos mentir também...; De horrores: Na ganância, do (s) dinheiro (s), da presunção, dá fome; Do conhecimento: Dos diploma$; do $tatu$, da enganação  quo, fingimos que sabemos para não sermos engolidos por outro que finge saber mais ; Dos desejos: Do vício, da mecanização da mente, da Fé, na mercadologia, do marketing. Não é pleonasmo; Das limitações:   Da novela, no futebol, da instituição da felicidade (TV e outras maneiras de comprar punhados de alegrias vãs, imaginárias); Dos prazeres: da volúpia, na mesa, do ego, no sexo pago - não que exista outra forma de sexo. No alterego; Interacional: Da emulação,   da supressão, da confraternização, na ambição que traz o sorriso fácil da plebe para quem paga o pão; No Circo: A verdade sem rebuços: feras, palhaços, p

A inutilidade dos políticos e a magnificência dos chocalhos.

                    Deveria ter uma prova para que o sujeito pudesse concorrer a algum cargo eletivo, assim como provas de concursos, pois o fim não é mesmo? Ou seja, ocupar um cargo público. Limitaríamos boa parte dos que não entendem quais são os "deveres do ser político" e principalmente a formação constante de siglas carregadas de seu vazio atanazador, mas quais são além de obedecer às legislações como qualquer cidadão? Entre outros modos o político começaria bem entendendo seu papel e cumprindo-o. Os políticos assim como os pastores, padres, aiatolás, caciques, pajés, pais de santo, rabinos, frades, monges, xeques, lideres comunitários, o dono da empresa (alguns), o advogado, as prostitutas, o cartola são profissionais do proselitismo, da arte da proposição para o bem estar do sujeito, da persuasão que eleva individual ou coletivamente.  Em todos os casos se faz votos que esses exegetas ou simplesmente conquistadores atinjam seus propósitos, pois sua vontade é o

Humano rococó, apesar de...

Não saber do fim, mas saber dos fins; Buscar veleidades alheias, se próprias algo já infundido e naturalizado pela práxis; Horário para: acordar, comer, ser transportado (como animal) ou, viver em filas nas ruas ocupando a cápsula particular, chegar, sair, rezar (não faço nem conheço quem faça, contudo os proselitistas estão comprando de canal de TV a petróleo), deitar: onanismo - e finalmente perde-se disso tudo num novo sono; horário para: acord... Servir,   respirar fumaça dia e noite; Devastar a fauna e a flora - viver em escaramuças diárias com a natureza: nosso pão;   Não reconhecer o próximo como parte de nós, fingir superioridade: enganar a si; Criar regras, condicionar pela persuasão e por opressão;   Gerar guerras: morticínios, fome, hecatombes, sede, desolação; Viver sob a usura do Estado e de um sistema prostituído justificado numa falsa eugenia; Aceitar mentiras legalizadas; Aguentar a l

Pista 7

Vício do vício. Há alguns anos sinto-me incomodado com uma parte de meu corpo que tendenciosamente vem transfigurando meu manequim - até então: calças 46, camisas cinco, para um indivíduo de 1,90 isso significa ser chamado vez ou outra de magrão. De três anos para cá esse termo rareou aos meus ouvidos, mas tudo bem... Já não me sinto tanto esse tal magrão. Passei a então a frequentar uma pista de   Cooper   próxima de casa, tem cerca de 2 Km de extensão. No primeiro dia, se não fosse agnóstico ou epicurista (ainda não sei...) juraria ter ouvido uma voz avisar que aquela pista era infinita e se persistisse teria a sensação de conhecer o érebo, mas era só uma mensagem que, certamente, minhas pernas débeis mandara ao cérebro. Não podia parar. Era só o começo. Tinha um propósito: diminuir a pança que para mim já era em equivalência a de um  mamute. Persisti, afinal não devem existir homens satisfeitos com tal protuberância abdominal nem mulheres aptas a admirá-los assim. Apesar d

Insólito ou real?

Mais um dia... Meu PC é um XB letium, em velocidade só deve ficar a frente dos fabricados há mais de 15 anos. Aguardava a realização de um comando. A ampulheta petrificada no lado esquerdo da tela indicava que havia um movimento e que eu tivesse paciência. Iam-se 12 segundos, mas não foram doze segundos quaisquer, eram com pavor de tempestade, daquelas com raios e trovões. Explico! Isso porque o espaventado gerente do departamento entrara na sala com seu ar temerário de sempre, apenas levemente mais inquieto. Do terceiro ao décimo primeiro segundo este prócer (como gosta de ser chamado), janota com azo de autossuficiência metido a loquaz, mas não muito mais que um tagarela nato, taquifágico a ponto de pensarmos se tinha na boca uma língua ou uma M-16a2 tão veloz e certeiro era seu tino verborrágico. Inicia uma profusão de ordens que no curto espaço de tempo atingiu 9 de 10 funcionários presentes. Em alguns milésimos conseguiu dar o fardo diário a cada un dos sujeitos alvejados,